Consumerização da Empresa

Houve muito barulho em torno do conceito de “consumerização” da empresa. Para aqueles que não estão antenados, consumerização refere-se à tendência crescente de novas tecnologias de informação, primeiro emergentes no mercado de consumidor e, em seguida, passando para as empresas e instituições governamentais. Então, como as empresas podem aprender e tirar proveito dessa tendência em termos de mobilidade corporativa e desenvolvimento de apps?

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Com os avanços em tecnologias móveis e o mercado de aplicativos cada vez mais crescente, as empresas estão lutando para recuperar o atraso em relação aos aplicativos voltado ao consumidor.

Muitas empresas ainda estão concentradas no desenvolvimento e implantação de aplicativos pesados, publicado em uma seleção limitada de dispositivos móveis. Não é incomum as empresas levarem de 9 à 12 meses para desenvolver uma aplicação móvel e mais 3 à 6 meses para cada atualização ou aprimoramento.

Compare isso com aplicativos de consumidor, que são lançados de forma rápida e atualizados quase que semanalmente. Tais implantações lentas de aplicações tornam difícil para as empresas competirem com aplicativos para o consumidor, em termos de funcionalidade e usabilidade.

Levando isso um passo adiante, uma parcela significativa de aplicativos não relacionados a jogos baixados a partir de lojas de aplicativos oferecem o mesmo tipo de conectividade e integração ao ERP de back-end, CRM, WMS ou outros sistemas corporativos. Aplicativos para compras online, reservas de viagens, verificar os filmes, eventos, operações bancárias online e  outros, todos se conectam aos sistemas de back-end da empresa e realizam transações financeiras em tempo real.

Então, qual é o truque aqui? E como as organizações podem aproveitar a consumerização crescente da empresa? Quais estratégias as empresas devem empregar?

  • Ciclo de vida de desenvolvimentos ágeis de software de e participação contínua dos usuários finais durante o processo de projeto e desenvolvimento;
  • Aplicativos móveis leves e com propósito único;
  • Adoção e uso contínuo de plataformas móveis e ambientes de produtividade RAD.

Além disso, soluções baseadas em nuvem e fornecimento de aplicações OTA (Over-the-air), permite uma rápida implantação e atualização de aplicativos móveis, sejam as aplicações direcionadas à força de trabalho da organização ou à sua base de clientes.

Por último, mas não menos importante, é a questão do custo. Desenvolvendo aplicativos para um dispositivo em específico pode ser atraente agora, mas pode ser muito mais caro ao longo do tempo neste mercado em rápida evolução devido a:

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  • Dispositivos novos e mais poderosos liberados cada vez mais rapidamente, tornando obsoleta a plataforma de hardware escolhida em questão de meses e não mais em anos;

  • Softwares e atualizações do sistema vão na mesma velocidade e frequência dos lançamentos de hardware, resultando em uma compatibilidade questionável ou downgrades não possíveis, forçando as organizações a manter tecnologias ultrapassadas ou incorrer a custos adicionais de modernização ou reescrita de aplicativos móveis; e
  • A crescente popularidade do BYOD torna difícil para as organizações utilizarem dispositivos dos próprios empregados. Alternativamente quando BYOD é adotado existe algumas questões financeiras e técnicas – como quais os dispositivos serão suportados e quanto isso custará?

Ao abordar consumerização, comece a olhar para o mercado consumidor para encontrar formas inovadoras e inspiradoras de mobilização da empresa, para encontrar o equilíbrio entre Mobilidade Empresarial e Mobilidade do Consumidor. As principais lições deste artigo são para que as organizações criem e entreguem aplicativos leves, de fácil execução, integrados com sistemas de back-end e forneçam funcionalidades móveis para usuários em sua empresa.

English and Original Version

Andre iMigatchev -  CTO na Magic Software South Africa
Andrei Migatchev – CTO na Magic Software South Africa

 

 

 

 

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