Esta impressão tem fundamento, mas o tema não está relacionado especificamente aos clients de dispositivos móveis (Windows Mobile, Android, BlackBerry e iOS) do Magic xpa.
Isso tem a ver com a arquitetura da plataforma RIA do Magic.
Além dos dados, o client RIA (qualquer deles) precisa também baixar do Magic RIA Server (download) o programa/tarefa que está sendo executado.
Após o download, uma cópia deste programa/tarefa é salva localmente, no dispositivo móvel ou na estação MS-Windows. É o sistema interno de cache de programas.
NOTA: este sistema de cache só se aplica a programas/tarefas do tipo “Rich Client”.
Quando um programa/tarefa necessita ser invocado, e o client verifica que ele não está no cache (ou que a versão que está no RIA Server é diferente da cópia local), então este download se torna necessário.
Por isso, sim:
O primeiro acesso a um programa/tarefa RIA, mobile ou não, é menos performático que os acessos subsequentes.
Daí a importância de atentar para o bom design de uma solução RIA. Programas/tarefas Rich Client devem ser simples, leves, com pouca instruções. A parte “pesada” deve ser direcionada a programa batch, que rodam no lado do servidor.
Essa mudança de abordagem pode ser um desafio para desenvolvedores que estão vindo de versões anteriores Magic, acostumados a carregar “de lógica” os programas do tipo On-Line, e que agora estão migrando para a plataforma RIA.
Veja mais aqui neste outro post e também nos capítulos sobre desempenho, no documento “RIA Tutorial.pdf“.
Numa solução RIA intranet, onde a máquina do client é uma estação MS-Windows e o desempenho da conexão é geralmente muito bom, esta situação pode até ficar despercebida muitas vezes.
Numa solução RIA mobile, devido às características do hardware e da conectividade dos dispositivos móveis, ela já se torna mais evidente.